No dia 1 de fevereiro, em seu primeiro dia de mandato como deputado federal, Daniel Soranz protocolou um requerimento de informação para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), questionando os motivos da manutenção da obrigatoriedade do uso de máscaras em aeroportos e aviões no país.
De acordo com o parlamentar, que se manifestou no Plenário da Câmara dos Deputados, o cenário epidemiológico atual é semelhante ao período em que as máscaras se tornaram opcionais e, portanto, a medida deveria ser revisada pelo órgão fiscalizador.
“Sempre defendi a utilização das máscaras, elas foram e continuam sendo muito importantes para salvar vidas, mas não podemos banalizar nenhuma medida de saúde pública. A Anvisa precisa justificar por que manter a obrigatoriedade se em todo território nacional ela está liberada”, disse.
E o posicionamento de Daniel Soranz – que carrega consigo anos de gestão em saúde pública – fez efeito. Nesta terça-feira, 1º de março, exatamente 1 mês após protocolado o requerimento de informação, a Anvisa anunciou a derrubada do decreto que obrigava o uso de máscaras em aeroportos e aeronaves no país. A decisão foi publicada em Diário Oficial e já está em vigor.
Outras medidas de controle sanitário ainda foram mantidas pela Anvisa, como a obrigatoriedade de fornecimento, por parte da tripulação, de máscara facial para casos suspeitos; o desembarque por fileiras, para evitar aglomeração; o impedimento de viagens para casos confirmados de covid-19; a exigência de limpeza e a desinfecção de ambientes e aparelhos de ar-condicionado; e os avisos sonoros sobre o uso de máscara em aeroportos e aeronaves.
Foto: Ana Branco/Agência O Globo