Após “maratona” de entregas para a Saúde do Rio, Soranz deixa cargo de secretário e toma posse como deputado federal
Mais conhecido pelo excelente trabalho durante a pandemia de covid-19 no município do Rio, Daniel Soranz tem um extenso currículo em gestão em saúde pública nas costas. Foi secretário de saúde da cidade – pela primeira vez – de 2014 a 2016, durante a gestão do prefeito Eduardo Paes, quando liderou a reforma dos serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) na cidade.
Mas o trabalho do gestor vem de muito mais tempo. Desde 2009, esteve à frente do processo de expansão da Estratégia Saúde da Família (ESF) no Rio, que elevou a cobertura de Saúde da Família de 3,5% para cerca de 70% – em 2016, fim de sua primeira gestão na secretaria -, com a construção de 115 Clínicas da Família e a implantação de 1.280 equipes de Saúde da Família, um marco para a saúde pública carioca.
Em janeiro de 2021, Daniel Soranz retornou ao cargo de secretário – novamente, ao lado de Paes -, no auge da pandemia de covid-19 na cidade do Rio. Sob sua liderança, foram mais de 390 leitos abertos, 4,6 milhões de testes de diagnóstico realizados e mais de 18 milhões de doses da vacina aplicadas. Números essenciais para o enfrentamento do coronavírus no município.
Após anos de excelência na gestão da saúde do Rio, Soranz decidiu, enfim, assumir um novo lugar na luta pelo Sistema Único de Saúde – além da esfera municipal. E, por isso, tornou-se, em 2022, candidato a deputado federal. E foi eleito – com 98.784 votos.
Hoje, dia 1 de fevereiro, Daniel assume o mandato de deputado federal, em Brasília. Porém, antes de tomar posse, Soranz não deixou de “organizar a casa” na Secretaria Municipal de Saúde do Rio.
Entre dezembro e janeiro, participou de uma “maratona” de entregas para a saúde pública carioca. Os avanços fizeram parte de um compromisso da Prefeitura em recuperar a cobertura da Atenção Primária na cidade, inaugurando novas unidades de saúde e reformando tantas outras.
Dentre as entregas mais importantes na reta final da gestão, foram inauguradas 2 Clínicas da Família na cidade: a Clínica da Família Arthur Bispo do Rosário, na Taquara, e a CF São Sebastião, no Caju.
Mas os avanços não pararam por aí. Para qualificar ainda mais o atendimento à população, Soranz entregou as reformas de três UPAs, três Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), duas Clínicas da Família, dois Centros Municipais de Saúde e uma UTI Neonatal no Hospital da Mulher Mariska Ribeiro, por exemplo.
Ainda em sua última semana como secretário, Daniel inaugurou o Super Centro Carioca de Vacinação, em Botafogo. E, muito em breve, outras duas unidades do Super Centro Carioca de Saúde também serão entregues: o Centro Carioca do Olho (CCO) e o Centro Carioca de Diagnóstico e Tratamento por Imagem (CCDTI), que irão se juntar ao Centro Carioca de Especialidades (CCE) – já em funcionamento – para formar o mais moderno complexo de saúde pública da América Latina.
Para quem já conhecia Daniel Soranz, os avanços na saúde pública carioca não são nenhuma novidade. E, agora, em Brasília, após deixar um grande legado para o Rio de Janeiro, poderá batalhar por avanços em escala bem maior. Afinal, segundo o gestor, é preciso disputar orçamento e reformar a Legislação para que seja construído um sistema de saúde cada vez mais eficiente e solidário para toda a população.
“Estou assumindo o mandato com três principais pautas: a primeira, que é recompor o orçamento do Ministério da Saúde, do Sistema Único de Saúde; a segunda, que é desburocratizar o nosso sistema para que ele funcione melhor; e a terceira pauta, que é a recomposição dos hospitais federais e da rede federal no Estado do Rio de Janeiro”, disse o deputado federal.
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