Após deixar o cargo de secretário municipal de saúde do Rio de Janeiro, em março de 2022, para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados, Daniel Soranz foi eleito, no dia 2 de outubro, deputado federal. Com 98.784 votos, foi o primeiro colocado na contagem do PSD, partido do prefeito Eduardo Paes, e o 18º geral do Estado, com 1,14% dos votos válidos.
Como deputado federal, em Brasília, Soranz planeja contribuir ainda mais para o fortalecimento do SUS e garantir uma saúde pública gratuita e de qualidade para toda a população, trabalho que já vinha realizando há algum tempo na cidade do Rio. Com 10 anos de experiência em gestão de saúde pública, ele foi secretário municipal de saúde da capital em duas oportunidades: entre 2014 e 2016, durante o primeiro governo de Eduardo Paes; e de 2021 até 2022, durante a pandemia da Covid-19, liderando diversos avanços na saúde da cidade.
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Enquanto não toma posse como deputado – o que acontecerá apenas em 1º de fevereiro de 2023 -, Daniel retornou ao lugar que já lhe é bastante familiar: a Secretaria Municipal de Saúde do Rio. No curto período de tempo após as eleições, Soranz reassumiu o cargo de secretário, retomou projetos importantes para a saúde da cidade e já realizou entregas que irão oferecer mais qualidade no atendimento à população.
No dia 5 de outubro, apenas três dias após eleito, inaugurou o Super Centro Carioca de Saúde, o mais moderno complexo de saúde pública da América Latina, que promete reduzir a fila e o tempo de espera para atendimento do SisReg, órgão que gerencia os encaminhamentos dentro do SUS. O complexo, que será composto por três unidades distintas – o Centro Carioca de Especialidades (CCE), o Centro Carioca do Olho (CCO) e o Centro Carioca de Diagnósticos (CCD) -, será a maior estrutura de saúde da cidade, com 582 especialistas e capacidade para realizar 113 mil procedimentos por mês. Um grande avanço para a saúde pública do Rio.
Já no dia 27 de outubro, foi a vez de outro importante marco para a cidade: o encerramento das atividades do Instituto Municipal de Assistência à Saúde (IMAS) Juliano Moreira, o último manicômio ativo do Rio. O encerramento foi marcado pela desativação do último núcleo do complexo psiquiátrico, o Franco da Rocha. Com isso, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio concluiu o processo de desinstitucionalização de pacientes psiquiátricos, um marco da luta antimanicomial na cidade.
Para viabilizar a desinstitucionalização desses pacientes, o município criou condições para que todos pudessem retornar ao convívio familiar, morar sozinhos ou ter alta para serviço residencial terapêutico.
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Além dessas entregas, a Prefeitura do Rio planeja lançar uma importante parceria público-privado (PPP) para o Hospital Municipal Souza Aguiar – maior emergência da cidade -, que prevê uma série de obras de ampliação, manutenção e modernização da unidade, com investimentos de R$ 746 milhões. As obras incluem reformas na Coordenação de Emergência do Centro (CER Centro) e na Maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda, instaladas em anexos do hospital.
Os avanços na saúde pública carioca são constantes e refletem a gestão eficiente de Daniel Soranz, que foi um dos principais responsáveis pela expansão recorde da cobertura de saúde da família no Rio entre 2009 e 2016, que saltou de 3,5% para 70%, com a construção de 115 Clínicas da Família e a implantação de 1.280 equipes de Saúde da Família, beneficiando 4,3 milhões de cariocas.
Em fevereiro de 2023, Daniel Soranz tomará posse como deputado federal e planeja dar continuidade aos seus projetos em saúde pública – agora, para todo o estado do Rio. Como deputado, um dos seus principais objetivos é disputar mais recursos para o SUS, sempre definindo metas e traçando estratégias para a construção de um sistema de saúde cada vez mais justo e eficiente para a população.
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